Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga

Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga
Un Novo Nicho pra Santa

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Encontros Literários Junho 2012


Em Junho, Encontros Literários 
na Casa Lygia Bojunga:

Subir as escadas

apreciar a vista 
e começar a leitura e bate-papo sobre a obra de Lygia Bojunga

- Grupo da tarde: 28 de junho, 15h30/17h30: 
leitura e conversa sobre a obra Os colegas

- Grupo da noite: 28 de junho, 19h/21h: 
leitura e conversa sobre a obra Os colegas


participe você também!

escreva para ninfaparreiras@gmail.com 

foto: arquivo pessoal, Casa Lygia Bojunga

Leituras no 14º SALÃO FNLIJ



Leituras no Salão

Participo de grupos de leitura. Um livro é escolhido, cada um lê, e depois nos encontramos para conversar sobre ele. Para trocar leituras, ideias, olhares. Sempre muito bom.
Naquele dia, seria um pouco diferente: eu e Ana Cristina Melo leríamos, no evento, para pessoas que podiam ou não conhecer os textos a priori. Proporíamos, ou tentaríamos provocar, uma conversa sobre o que fosse lido. Ana Cristina leria O Fio da Palavra, de Bartolomeu Campos de Queirós; eu, Os Colegas, de Lygia Bojunga, em comemoração ao aniversário de 40 anos do livro em 2012. Sempre uma apreensão – como será? quantos ouvintes? Eram três. Uma soma de cinco: duas leitoras + três ouvintes. Grupo pequeno.
Esperamos um pouco. Ana Cristina, então, começou a leitura e nos conduziu pela força e encanto do texto fazendo comentários entre um trecho e outro, comentários pertinentes e emocionados. Muito ouvimos sobre a riqueza da fantasia e sua importância, sobre a vida, o ato de criar. E tocados pela emoção do texto e a da Ana, sentados em círculo, olhos nos olhos, naturalmente a conversa aconteceu.

Chegou a vez de Os Colegas. Como éramos poucos, os exemplares disponíveis nos permitiram repartir a leitura. Cada um leu um trecho, emprestou sua voz para um texto que é grande exercício da fantasia. Um texto para crianças discutindo valores, exaltando a liberdade, cuidando de feridas. Se Bartolomeu nos tinha acendido a emoção, o olhar para dentro, Lygia acabou de nos fazer falar e nos dar a conhecer. Como acontece nos grupos de leitura de que participo: cada um falou um pouco sobre o que acredita, seus fazeres, pensamentos, o que lhe tocou nas leituras. Cada um, na sua medida, se colocou. Assim estivemos perto um do outro; um tempo curto, mas tão intenso.

“Pra mim, livro é vida” é uma frase de Lygia. “A vida é um fio,/ a memória é seu novelo”, versos de Bartolomeu. A lembrança daqueles momentos me faz pensar nisso, em quanto é mágico o compartilhar leituras. A literatura nos faz tocar nós mesmos e tocar o outro. Vida. Tempo. Pessoas. Que tarde agradável! Éramos cinco: não poucos.

Edna Bueno
Escritora

foto: arquivo pessoal, Casa Lygia Bojunga, 2011

sábado, 12 de maio de 2012

Saiu na Folhinha

29/04/2012 - 17h00

Escritores falam sobre Lygia Bojunga, homenageada no Salão do Livro

GABRIELLA MANCINI
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1083001-escritores-falam-sobre-lygia-bojunga-homenageada-no-salao-do-livro.shtml

Um Novo Nicho pra Santa saiu na Revista Direcional

Lygia Bojunga:
um passeio
por
Santa Teresa
                                                                            
                             por Ninfa Parreiras

Abrem-se as Portas

(...) Em vida, são raros os casos de autores que organizaram um museu, um espaço cultural dedicado à sua obra, à sua criação. Conhecemos exemplos, nas artes plásticas, de alguns artistas que abrem as portas de sua casa-ateliê. Na cidade do Rio de Janeiro, o Santa Teresa de Portas Abertas permite ao público a visita a ateliês de artistas, já há alguns anos.
Na literatura, os exemplos escasseiam. Ainda mais raros os que abriram as portas de sua
morada, de seu ofício, para os leitores. Um museu vivo: podemos dizer. Lygia Bojunga é uma
exceção: abriu o seu espaço de criação ao público leitor que deve agendar a data de visita. É
um passeio esperado, combinado com antecedência.
Sua obra é repleta de aspectos que valorizam a fala coloquial, as moradas antigas, o lado
velho da cidade, as favelas. Muitos dos espaços presentes nas histórias estão também presentes
em Um Novo Nicho pra Santa (espaço em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, de morada, de trabalho, da editora e da Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga). Um Novo Nicho é mais do que um museu da obra da autora, é um espaço de criação, de morada, da editora e onde acontecem os Encontros Literários (grupos de leitura da obra).

LEIA MAIS NA REVISTA DIRECIONAL, ano 8, Edição 88, maio 2012: www.direcionaleducador.com.br 
ISSN 1982-2898


Diretores

Sônia Inakake
Almir C. Almeida


Editora
Luiza Oliva

Encontros Literários em Santa Teresa



Em Maio, Encontros Literários 
na Casa Lygia Bojunga:


Detrás desta parede coberta de hera, há um nicho bem gostoso, para uma leitura e bate-papo sobre a obra de Lygia Bojunga


- Grupo da tarde: 17 de maio, 15h30/17h30: 
leitura e conversa sobre a obra Os colegas


- Grupo da noite: 17 de maio, 19h/21h: 
leitura e conversa sobre a obra Os colegas


participe você também!


escreva para ninfaparreiras@gmail.com 


foto: arquivo pessoal, Casa Lygia Bojunga